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Machu Picchu: tudo sobre nossa visita a cidade perdida dos incas

  • Bruna Duque
  • 3 de mai. de 2018
  • 4 min de leitura

Machu Picchu, um sonho compartilhado por nós três e por milhares de pessoas. Não é atoa que é uma das sete novas maravilhas do mundo, um lugar de tirar o fôlego. Quando eu e a Ju resolvemos planejar nossa viagem para conhecer a cidade Inca não tínhamos ideia que essa experiência ia mudar a vida de cada uma, Inclusive a da Gabi, que dois anos depois também conheceu cada cantinho desse lugar mágico.

Como planejar sua ida a Machu Picchu


A experiência já começa nos planejamentos. Depois que decidir a data, a primeira coisa a fazer é comprar a entrada do parque. Quando compramos em 2016 você escolhia apenas o dia, e podia visitar em qualquer horário. Em junho de 2017 essa regra mudou e o governo peruano decidiu dividir as visitas em dois turnos: manhã (6h às 12h) e tarde (12h às 17h30). Essa medida foi tomada para equilibrar o número de turistas, e preservar as ruínas incas. A entrada do parque custa 152,00 soles (+/- 150 reais), e você compra pela internet, no site. O ideal é comprar online com o máximo de antecedência para não correr risco de lotação, ou com uma das agências de turismo depois de chegar ao Peru.

Você pode ir de Cusco até Águas Calientes de diferentes maneiras

Comprada a entrada, hora do segundo passo: como você vai chegar até Machu Picchu? Para isso é preciso ir até o povoado de Aguas Calientes, e dependendo do seu roteiro, será o lugar onde você vai dormir antes de subir para a cidadela. Tem algumas formas de você chegar até lá, e isso também vai depender do seu roteiro e estilo de viagem. Existe a trilha Inca, que demora em torno de 5 dias caminhando e acampando; tem a opção de van, que custa em torno de 70 soles ida e volta e demora aproximadamente 7 horas de Cusco até a hidrelétrica, onde os passageiros descem e, de lá, fazem um trekking de um pouco mais de 2 horas até Águas Calientes (saiba mais sobre essa opção nesse post); e de trem - opção mais escolhida pelos turistas. Tem duas empresas que fazem o trajeto, Peru Rail e a Inca Rail e será a parte mais cara do seu passeio. Os trens custam de U$69,00 a U$400,00. Nós três optamos por ir de trem, e é um passeio bem bonito que você pode casar com o passeio turístico do Vale Sagrado. O trajeto do trem dura umas 4 horas, e todos os trens são projetados para você desfrutar a paisagem.


Como queríamos chegar no parque junto com o nascer do sol, fomos para Águas Calientes um dia antes, e dormimos na cidade. Ela é pequena e muito fofa, cheia de restaurantes a beira do rio e feirinhas peruanas. Ficamos hospedadas no Inka Wonder Hotel, bem no centro, +/- 150,00 reais a diária dividindo entre as duas. Pegamos o trem às 16h em Ollantaytambo - último ponto turístico do passeio para o Vale Sagrado - , e chegamos em Águas Calientes umas 20:30. Pra quem quer fazer um bate e volta, também é possível. Só checar os horários dos trens, pegar um mais cedo, e voltar no mesmo dia. Outra dica também é pra quem não se antecipou e comprou a entrada antes.

Águas Calientes é a primeira parada antes da cidade perdida dos incas

A cidade funciona basicamente para o passeio até Machu Picchu, então as 4 horas da manhã os hotéis já estão servindo café da manhã e alguns comércios já estão abertos. Para subir até o parque também existem as opções de ir caminhando ou pegar um ônibus para todo o trajeto. O caminho até a cidade perdida é curto, mas para quem tem problemas com altitude, ou quer economizar tempo e energia, o ônibus acaba sendo a escolha mais comum. Custa U$24,00 ida e volta, e demora uns 20 minutos. O único problema de não subir caminhando é a fila pra pegar o transporte. Não se assuste quando você achar que está chegando cedo pra fila às 4h e ela já estiver quilométrica. Chega a ser cômica a quantidade de gente. Seis horas os ônibus começam a chegar sem parar, e é até rápido, já que são muitos.

Um dia em Machu Picchu vai te render memórias inesquecíveis

Agora estamos a um passo de se deparar com uma das coisas mais incríveis que já vimos na vida. Depois de passar na catraca, e caminhar poucos metros, vem apenas o início de uma das vistas mais lindas do parque. É indescritível a sensação de estar naquele lugar, principalmente quando os primeiros raios de sol começam a iluminar as ruínas.

O parque é enorme, e você acaba seguindo um caminho único para conhecer cada cantinho, e para evitar tumultos. Existem duas trilhas que você pode fazer além da cidade inca. Huayna Picchu e a montanha Macchu Picchu, e você decide na hora que for comprar a entrada. Nenhuma de nós optou em fazer essas trilhas, mas pra quem não tem medo de altura, e lida bem com a altitude, dizem que vale muito a pena. São duas montanhas, que ficam ao redor da cidadela, e a entrada é dentro do parque. Huayna Picchu é mais alta, e por isso sua trilha é considerada difícil, com caminho estreito e íngreme. A Montanha Macchu Picchu também tem suas dificuldades, mas dizem ser mais fácil.


Independente de como você vai chegar até lá, é maravilhoso. Seja fazendo a trilha, indo de trem, de ônibus, conhecendo todas as montanhas, ou apenas a cidade inca, é FODA ! Se Macchu Picchu não está na sua lista, por favor adicione. Nós ainda queremos voltar lá, juntas, e sentir mais uma vez toda aquela energia.


Se sobrar alguma dúvida fala com a gente aqui nos comentários ou lá no instagram @we3pin, vamos amar responder qualquer coisa sobre a viagem mais incrível que já fizemos!


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Somos três melhores amigas que decidiram deixar os trabalhos e país natal para embarcar em uma viagem que começa no Peru e segue para a Europa. Nessa aventura buscamos formas mais baratas de hospedagem enquanto descobrimos novas culturas e as diferentes experiencias de mulheres viajando sozinhas. 

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